Mestres - Henri Cartier-Bresson

Hyères, França, 1932





Atrás da Gare Saint-Lazare, Paris, 1932


Henri Cartier-Bresson (1908 – 2004) foi um fotografo Francês, começou a fotografar bem novo e com a vontade de criar mais imagens começou a experimentar uma câmera de filme 35mm. A câmera mais conhecida usada por ele é a Leica. Em 1947 fundou a agência Magnum, juntamente com Robert Capa e outros fotógrafos muito importantes para a história da fotografia. Viajou para Europa, Estados Unidos, China e Índia para fazer a captura destas imagens únicas.



Crianças em Seville, 1933


Até difícil falar de alguém que é tão conhecido e tão inspirador para muitas pessoas como o Cartier-Bresson.  Foi um dos maiores fotojornalistas da história. Principal fotografo que defendia o que ele chamou de “momento decisivo”, onde falava que todas as fotos têm o momento certo de serem capturadas e cabe ao fotografo ter sensibilidade para fazê-lo. Fez vários registros da Europa e as consequências da Guerra, fez retratos de artistas e escritores importantes, capturou Paris em seu cotidiano, de uma maneira única.



Trieste, Italy, 1933


Cartier Bresson dizia que o mais importante é o olhar e não só apertar o botão, como a maioria das pessoas fazem, e que são poucos que identificam um sentido naquilo que está fazendo. Dando uma razão para capturar a imagem, saberá qual é o momento decisivo dela. Isto era o diferencial dele.



Hyères, França, 1932



“O imaginário como ele é

A câmera fotográfica é para mim um caderno de esboços, o instrumento da intuição e da espontaneidade, o soberano do instante que, em termos visuais, que ao mesmo tempo questiona e decide. Para "significar" o mundo, temos que nos sentir implicados no que recortamos através do visor. Essa atitude exige concentração, sensibilidade, senso de geometria. É por uma economia de meios e, sobretudo, um esquecimento de si mesmo que chegamos à simplicidade de expressão. 

Fotografar é prender a respiração quando todas as nossas faculdades convergem para captar a realidade fugidia; é então que a captura de uma imagem é uma grande alegria física e intelectual. 

Fotografar é, num mesmo instante e fração de segundo, reconhecer um fato e a organização rigorosa das formas percebidas visualmente que exprimem e significam esse fato. 

É colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração. É um estilo de vida.” Henri Cartier-Bresson




Children's library in France, 1965


M, 1967


Hyde Park, Londres, 1938


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